quinta-feira, 26 de maio de 2011



Nos dias de hoje, é fácil falar dos outros, e esquecer de viver a própria vida. É incrível como somos sempre julgados. Todos sempre acabam julgando alguém, seja por sua cor, roupas ou até mesmo pela música que ouve. Mas não é isso que nos torna diferentes, e sim nossos atos.
Eu penso que temos muitas diferenças, ninguém é igual a ninguém, mas nem por isso devemos tratar os outros com indiferença, pois todos somos humanos, todos erramos, corrigimos erros, sorrimos, choramos. O que nos torna diferentes é o caráter de cada um, o modo de ver o mundo, seus atos, seus pensamentos, tudo isso faz de uma pessoa, a única.
Não é tão simples viver em uma sociedade que está sempre te olhando de cima, te julgando e se achando melhor do que você. Mas também não é impossível, basta saber que ninguém é melhor do que ninguém, mesmo se um tiver mais posses e dinheiro do que o outro.
Quem sabe algum dia as pessoas parem de ficar procurando os defeitos nos outros, e comecem a procurar as semelhanças, as qualidades, e também que parem de achar que são melhores ou que não cometem erros, pois quem sabe só assim seja possível realmente tornar o mundo melhor, aos poucos, sem discriminação. Talvez um dia todos possam compartilhar momentos bons que hoje não são possíveis graças ao preconceito pelas diferenças.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E Se...

E se eu morresse amanhã?
E se você nunca mais me visse pela manhã?
E se eu dissesse que morreria por ti?
E se eu morresse por ti?

E se me visse ao pranto sozinho?
E se me visse indo pro mau caminho?
E se me visse com outra sorrindo?
E se teu reinado acabasse caindo?

E se eu disser que meu amor é só teu?
E se disser que no meu coração você não morreu?
E se me ajoelhasse pedindo seu amor?
E se eu dissesse que só quero o teu calor?

E se eu lhe entregar meu coração?
E se soubesse que estou em suas mãos?
E se soubesse que minha felicidade era te ter aqui?
E se, é e se...

Rodrigo R. Palauro